E aqui nesse claustro
Prisioneiro de mim mesmo
Me desfaço com o medo
Enlouqueço… Adormeço…
Por que tu és fogo que não arde
És paisagem fria e morta
És saudade que me invade
Destrói… Devora…
Não lembro quantos sorrisos
Cabiam em meu rosto
Tanto ardor! E quanto desejo!
Mas tu levaste todos…
Transpiro saudade pelos ossos
A face pálida, por vezes rubra
Denuncia a penumbra
E o sofrimento nos meus olhos…
Enxerto do poema Penumbra de Rodrigo Q.
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