Os Mesmos Erros
Mesmo um exame superficial da história revela que nós, seres humanos, temos uma triste tendência para cometer os mesmos erros repetidas vezes. Temos medo dos desconhecidos ou de qualquer pessoa que seja um pouco diferente de nós. Quando ficamos assustados, começamos a ser agressivos para as pessoas que nos rodeiam. Temos botões de fácil acesso que, quando carregamos neles, libertam emoções poderosas. Podemos ser manipulados até extremos de insensatez por políticos espertos. Dêem-nos o tipo de chefe certo e, tal como o mais sugestionável paciente do terapeuta pela hipnose, faremos de bom grado quase tudo o que ele quer – mesmo coisas que sabemos serem erradas.
Carl Sagan, in “O Mundo Infestado de Demónios”
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carl_Sagan
O erro é uma parte inevitável da vida de todos nós, todos cometemos erros, mais ou menos graves. As consequências dos erros não podem ser simplesmente apagadas com uma borracha, por vezes estas consequências são tão nefastas quanto eternas. Os erros apresentam uma única vantagem, a oportunidade de aprender com eles, a oportunidade de tirar ilações. Muito importante é não voltar a fazer o mesmo erro. O erro é um conceito algo vago, porque o que é ou não erro varia de pessoa para pessoa, pode variar, na mesma pessoa dependendo da idade, da experiência ou até do estado de espírito. Hoje vi muitos erros que cometi, que na altura não achava que fosse um erro. A verdade é que cometi erros infinitos nos mais variados campos da minha vida, muitos erros mesmo. Alguns por mais que diga que não vou repeti-los, acabo por repeti-los. Algo que já aprendi desta vida é a não dizer nunca que não cometerei certos erros porque ninguém sabe como reage em determinadas situações que propiciam a esses erros. Há quem diga que a melhor aprendizagem é quando erramos, quando sofremos com as consequências dos nossos próprios actos e erros. Errar é humano, aprender com os erros é algo que nos dignifica…