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Arquivo da Categoria: Fernanda de Castro

silêncio II

Silêncio, Nostalgia…

Silêncio, nostalgia… 
Hora morta, desfolhada, 
sem dor, sem alegria, 
pelo tempo abandonada. 

Luz de Outono, fria, fria… 
Hora inútil e sombria 
de abandono. 
Não sei se é tédio, sono, 
silêncio ou nostalgia. 

Interminável dia 
de indizíveis cansaços, 
de funda melancolia. 
Sem rumo para os meus passos, 
para que servem meus braços, 
nesta hora fria, fria? 

Fernanda de Castro, in “Trinta e Nove Poemas”


 
 

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